terça-feira, 15 de abril de 2014

Bolsistas do "ciência sem fronteira" vão retornar ao Brasil por falta de proficiência em Inglês



 

 Pelo menos 110 bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras, organizado pelo Ministério da Educação (MEC), terão que voltar ao Brasil por não terem conseguido nível de proficiência em inglês. Os estudantes estão morando no Canadá e na Austrália desde setembro de 2013 e já custaram mais de 2,6 milhões de reais aos cofres públicos — cada um deles recebeu 12.000 dólares, além de passagens aéreas e seguro saúde. Esse investimento não retornará ao país em forma de capacitação profissional e acadêmica, que seria a contrapartida do programa.

Atualmente, cerca de 12.000 universitários estão fora do Brasil pelo Ciência sem Fronteiras. Os 110 bolsistas, que já receberam o aviso para voltar, foram aprovados em edital para universidades de Portugal, aberto em 2012.

No entanto, o governo federal decidiu excluir o país do programa por causa do grande número de estudantes que já estava lá sem dominar um segundo idioma. Atualmente, 2.343 estão em Portugal, que concentra o maior número de bolsistas do programa.  Assim, 3.445 universitários tiveram de escolher outro país e viajaram mesmo sem a proficiência.

Fonte: Revista veja

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